segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Biologia na Astronomia


A astronomia é a ciência que estuda as estrelas e os planetas e para isso é necessário englobar outras ciências: Física, Química, Matemática e Biologia. O estudo da astronomia junto a biologia pode ser chamado de Astrobiologia, é uma área que busca entender e explicar a origem da vida na Terra, além da busca pela vida em outros planetas e com isso compreender a origem e a evolução do universo.


A busca pela vida fora da Terra é o trabalho dos astrobiólogos, que procuram compreender a origem, evolução, distribuição e destino da vida no Universo. Para atingir este objetivo, é necessário um esforço de pesquisadores de diferentes áreas que, trabalhando juntos, resolvem problemas dos campos da astronomia, física, química, biologia e geologia.

Há atualmente na NASA um vasto projeto de estudos e pesquisas neste campo. Em várias universidades do Planeta há estudiosos atentos a este tema, e já é possível encontrar vários cursos de graduação nesta área. A Astrobiologia tende a crescer nos próximos anos; há previsões inclusive de que ela venha a se converter no ramo mais ativo, estimulante e fascinante da Astronomia.

Recentemente os astrônomos encontraram no Universo a presença de mais de oitenta planetas, exteriores ao Sistema Solar, o que reforça a certeza de que no Cosmos pode haver inúmeros astros e aumenta a possibilidade de se encontrar planetas como o nosso, igualmente habitados. Ou seja, torna-se mais viável a existência de ambientes que preencham os requisitos necessários para o florescimento da vida.

No Brasil, a Astrobiologia está apenas começando. Em 2006, o País teve o seu primeiro workshop na área, atraindo cerca de 80 pesquisadores interessados e com projetos já em andamento. Logo em seguida, foi montado o primeiro grupo de estudos em Astrobiologia do Brasil, cadastrado no CNPq sob o nome Astrobio Brazil e coordenado pelos professores Eduardo Janot Pacheco (IAG-USP) e Claudia Lage (UFRJ).

Em Biologia, os avanços têm sido no estudo da vida como ela existe na Terra, e através dos seus limites, explicar se a vida poderia existir em outros planetas. Por isso, vários biólogos têm estudado a vida em ambientes extremos - desertos, pólos, vulcões, fundo dos oceanos, fundo da terra - pois esses organismos, os extremófilos - seriam capazes de sobreviver ao estresse imposto pelas condições espaciais ou de alguns planetas, como Marte.

A Rede Brasileira de Astrobiologia (RBA) buscará organizar e aumentar a integração da comunidade científica da área no país, viabilizando a divulgação de eventos e oportunidades de cooperação em pesquisa. É voltada a pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e de pós-graduação que atuam em pesquisa, ensino ou divulgação da astrobiologia no Brasil ou no exterior.
A rede foi criada no fim de maio por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (NAP-Astrobio/USP) e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), além da contribuição de membros de instituições de diversos estados.
Os integrantes da RBA pretendem igualar as ações da astrobiologia brasileira às de outros países, organizando, sistematizando e ampliando as conexões científicas dos profissionais em território nacional, além de ampliar o reconhecimento de estudos na área em outras partes do mundo.
Dois dos coordenadores e fundadores, Douglas Galante e Fábio Rodrigues, são ligados ao LNLS, um dos quatro laboratórios nacionais administrados pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Nenhum comentário:

Postar um comentário